By Cora

 











 

 

Caminhava sem rumo, não sabia onde me encontrava, para onde iria ou quem lá estaria. Rapidamente me habituei com a sensação de perdida, vento nulo e cheiro forte. Cheiro forte a terra molhada de chuva que pingava. 

Longe visualizava uma casa, casa esta sem aparência de habitada. Bati à porta e nada. Que sensação mais pesada, de quem espera algo mas sabe que não terá nada.

Naquele silêncio uma voz soara. Tentei reconhecer, e logo me apercebi de quem me chamara. Minha mãe. Sozinha e desanimada, mas logo aquele olhar mudou. Mudou assim que me viu. Naquele momento eu própria me encontrara. Estava em casa, mesmo não sabendo onde estava.

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